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Os principais protestos que marcaram o ano de 2019

Essas diferenças se dão devido ao governo instalado nelas.

14/01/2020 às 11h17
Por: Redação Fonte: Luiz Cunha
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Os principais protestos que marcaram o ano de 2019

O ano de 2019 foi marcado por muitos protestos e manifestações, em diferentes partes do mundo, tendo como região mais atingida por eles, Hong Kong, a qual é uma pequena ilha localizada no sudeste da gigante China. Por muitos anos, esta ilha foi território britânico, o que resultou em grandes diferenças quando comparada com a parte continental chinesa, apesar de ser formada por 95% de população também de origem chinesa. Essas diferenças se dão devido ao governo instalado nelas. A China é um país com um regime mais comunista e totalitário, já Hong Kong é uma região capitalista e mais liberal. Um ponto de destaque é a questão da liberdade de expressão, o qual foi o grande responsável pelo início dessa onda de movimentação da população nas ruas, apoiado por quase 60% da população da ilha. Hong Kong é com certeza o território no mundo mais marcado pela insatisfação da população, resultando em vários confrontos cada vez mais violentos contra a polícia de Pequim. Os protestos começaram em março de 2019, tendo um pico em junho, com uma manifestação de mais de um milhão de pessoas, e não apresentam previsão para acabar, já que eles pedem no momento pela saída da líder Carrie Lam, a qual chamam de marionete de Pequim. Por outro lado, a China prometeu ainda mais sangue para a região caso essas exigências não se cessem. Mas esses não foram os únicos, abaixo mostramos outros:

Outras regiões no mundo com protestos e manifestações em 2019

A América Latina também teve uma série de protestos. Em outubro, os bolivianos saíram às ruas para retirar do poder Evo Morales, o qual queria se manter pela quarta vez como presidente da Bolívia, ou seja, ficar 16 anos no comando do país que vem sofrendo com a pobreza desde então. Graças aos protestos, os bolivianos retiraram Evo não só do poder como também do país, e esperam por novas eleições. Neste mesmo mês, no Chile começou uma onda de protestos contra o aumento do valor da passagem de metrô em Santiago, mas que se alastrou por causa das reclamações do novo governo do atual presidente Sebastián Piñera, o qual não mudou a constituição que se mantém com pontos totalitários desde a época da ditadura e no Equador, a onda de protestos foi por causa do aumento do preço dos combustíveis pelo atual presidente Lenín Moreno. Em novembro, os colombianos saíram as ruas para protestarem contra várias insatisfações em relação ao governo de Ivan Duque. Os motivos são confusos mas envolvem temor por uma reforma da previdência e por uma mudança no valor do salário mínimo. A proximidade da Bolívia, Colômbia, Equador e Chile fizeram com que as manifestações se espalhassem pela América Latina, vale lembrar a crise da Venezuela e as constantes manifestações que por lá ainda acontecem. Em adição, alguns países islâmicos foram palcos de manifestações históricas, entre eles: Iraque em outubro, o qual não havia tido manifestações desde a queda de Saddam Hussein, após a invasão norte americana que tirou o ditador do poder. A população saiu para as ruas para exigir melhorias no governo o qual é corrupto e não oferece a infraestrutura básica para a população, além também do desemprego. Egito em setembro, o que também nunca foi palco de grandes movimentos devido ao alto controle totalitário do governo, pela primeira vez em anos. Cairo, viu as pessoas saírem para as ruas para protestarem contra o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi, o qual chegou ao poder após um golpe de Estado em 2013.

Ou seja, todos esses protestos se deram devido à insatisfação da população com os seus governos, em 2020, essas instabilidades políticas ainda continuam e poderá se ver novas manifestações nesses países. 

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