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Novembro Negro: documentário sobre caminhos culinários de sobrevivência da população negra é lançado em Guanambi 

Obra audiovisual foi produzida por estudantes da UniFG, sob orientação da nutricionista e professora Gabriela Vilasboas

Redação
Por: Redação Fonte: Ascom UniFG
23/11/2024 às 19h57
Novembro Negro: documentário sobre caminhos culinários de sobrevivência da população negra é lançado em Guanambi 
Foto: Divulgação

“Comida de preto: caminhos culinários de resistência e sobrevivência”. Assim é intitulado o documentário lançado este mês, em Guanambi, por estudantes do Centro Universitário UniFG, integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima.

O trabalho audiovisual é um produto do projeto de extensão “Culinária afrodiaspórica como estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) da população negra", iniciado no primeiro semestre de 2024 e conduzido pela nutricionista, especialista em Comportamento Alimentar, mestre em Ensino em Saúde e professora Gabriela dos Santos Vilasboas. Tanto o projeto quanto a profa. Gabriela integra o Ânima Plurais, núcleo da Ânima Educação para promoção da diversidade e inclusão em todas as instituições de ensino do grupo.

“O objetivo do projeto de extensão foi compreender o papel da comida afrodiaspórica na preservação de memórias, identidade e garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população negra no Brasil, considerando seu amplo conceito. Para o documentário entrevistamos pessoas negras do município de Guanambi, além de grupos de instituições de religião de matriz africana”, explica a professora Gabriela Vilasboas.

O Episódio 1 da obra audiovisual foi lançado no último dia 13 e pode ser assistido no Youtube. Essa primeira parte do trabalho conta a história de Cássia, uma baiana de acarajé que, assim como tantas outras mulheres negras no Brasil, tem a culinária como meio de sobrevivência e resistência.

“O projeto ainda trará novas histórias que expressam temas tão urgentes quando falamos da vida do povo negro no Brasil, como alimentação e religiosidade e empreendedorismo negro na alimentação. Fiquem atentos para não perder os próximos episódios!”, destaca Vilasboas.

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