Muito bonito de se ver tantas mulheres, de todas as idades, raças e profissões, reunidas num rio de vozes para lutar por direitos, igualdade e democracia. Assim foi a Marcha 8M, neste sábado (8 de Março), onde em cada passo, entre o Morro do Cristo e Farol da Barra, em Salvador, ecoou a força, a coragem e o amor de todas elas, celebrando o Dia Internacional da Mulher.

As jornalistas também estavam lá, exigindo mudanças. Com suas pautas específicas e se somando aos movimentos de mulheres contra a exploração no mundo do trabalho, por condições dignas, igualdade de direitos, contra as guerras e em defesa da democracia.

O Sinjorba, por meio da Comissão de Mulheres, levou uma faixa que chamou muito a atenção, por bradar um “basta ao assédio”, crime ainda muito praticado contra a categoria e que vem sendo combatido pela entidade de forma veemente.

Com o lema “Mulheres vivas, livres e sem medo”, a manifestação começou por volta das 14h, com a concentração no Morro do Cristo, de onde partiu em direção ao Farol da Barra. Ao longo da caminhada, um clima que mesclava protesto e alegria, música, dança e pronunciamentos, num grito coletivo exigindo respeito aos direitos das mulheres, o combate a todo tipo de violência de gênero – a exemplo do feminicídio e dos assédios moral e sexual – e a defesa do direito ao aborto seguro e legal. Além dessas pautas específicas, as (e os) manifestantes se uniram em questões comuns aos gêneros como o fim da escala de trabalho 6×1,  o trabalho decente e pela democracia – sem anistia para os golpistas.